sexta-feira, agosto 29, 2025
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Conferências territoriais definem prioridades para etapas estadual e nacional de políticas para mulheres

Conferências territoriais definem prioridades para etapas estadual e nacional de políticas para mulheres

Até sexta-feira (15), conferências serão realizadas em diversos municípios, como Paulo Afonso, Jacobina, Brumado, Valença, Juazeiro, Valente, Cícero Dantas, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Feira de Santana, Ipirá, Itabuna, Amargosa, Irecê e Governador Mangabeira. Durante os encontros, também ocorrerá a eleição de delegadas que representarão seus territórios na Conferência Estadual, prevista para 27 a 29 de agosto, e na Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, marcada para setembro, no Distrito Federal.

Na capital baiana, representantes de órgãos públicos, movimentos de mulheres, coletivos feministas e integrantes da sociedade civil da Região Metropolitana se reuniram nesta segunda-feira (11), no Instituto Anísio Teixeira, para a 5ª Conferência Territorial de Políticas para as Mulheres. Promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM), o encontro integra uma série de etapas preparatórias para a construção das pautas que a Bahia levará aos encontros estadual e nacional, servindo de base para políticas de gênero nos próximos anos.

De acordo com a secretária da SPM, Neusa Cadore, o processo é resultado de uma construção coletiva que valoriza as diferentes realidades e demandas dos municípios. “Em julho, 167 cidades realizaram suas conferências municipais. Agora, reunimos propostas, dialogamos com os conselhos e estimulamos a criação de organismos de políticas para mulheres em cada município, para que essa agenda seja permanente. Esse debate ajudará a formular um plano estadual e nacional para as nossas mulheres”, afirmou.

Com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquista para todas”, a etapa territorial aborda seis eixos: participação política paritária; enfrentamento às violências de gênero; autonomia econômica; saúde integral e direitos sexuais e reprodutivos; educação não sexista; e direito ao território com sustentabilidade. Na última semana, os mesmos temas já foram discutidos em conferências realizadas em Barreiras, Seabra, Riacho de Santana, Eunápolis e Teixeira de Freitas.

Participando como representante de uma organização da sociedade civil em Camaçari, Ana Cláudia Souza afirmou acreditar no potencial transformador do encontro. “Aqui é uma união de esforços e de boas ideias. Espero que não só o eixo do GT social, mas todos os outros tenham suas demandas acolhidas nas esferas federal, estadual e municipal. É juntos que vamos garantir mais justiça social para as mulheres”, destacou.

Já Eunice Pereira, que atua na gestão de ações educativas da Defesa Civil de Salvador, apontou como prioridade o atendimento às mulheres que vivem em áreas de risco. “Meu interesse é pensar a assistência psicossocial para mulheres vítimas de desastres, uma demanda presente no meu trabalho diário. Quero reforçar essa proposta junto a outras mulheres para aprovação nas conferências estadual e nacional”,

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