Alerta para as Juventudes: A Cultura do Estupro Não Tem Classe Social
Uma jovem engravidou após participar de uma brincadeira chamada “roleta russa”, promovida por um grupo. Este caso, por mais chocante que pareça, é um sinal claro de como a cultura do estupro se infiltra até nos núcleos mais privilegiados da sociedade.
Precisamos estar atentos a nós, jovens, em todas as realidades — das periferias aos bairros nobres — porque muitas vezes acreditamos que “isso” só acontece com os outros, ou em outras “caixas” sociais.
Essa jovem faz parte de uma família com renda escolar acima de R$ 2.000, o que mostra que nem o acesso à educação ou uma condição financeira mais estável são suficientes para blindar meninas contra a violência que o patriarcado ainda impõe.
É urgente discutir gênero, consentimento e violência em todas as casas. É preciso responsabilizar os agressores, questionar a naturalização de práticas abusivas e proteger nossas meninas. A cultura do estupro não escolhe classe. Mas nós podemos escolher enfrentá-la.