Júnior Telles destacou a importância do evento como um marco simbólico da união das forças de matriz africana de Camaçari, reforçando que esse encontro representa muito mais do que um momento cultural — é um gesto de fortalecimento coletivo. Para ele, atribuir o território com todas as raízes do povo é essencial para preservar a história, a identidade e a resistência ancestral que moldam a cidade.
Durante sua fala, também compartilhou um pouco sobre o Ateliê Júnior Teles, espaço dedicado à valorização da arte afro-brasileira, onde cria peças que dialogam com a ancestralidade, a espiritualidade e a estética do povo negro. Seu ateliê é, segundo ele, um ponto de expressão, resistência e memória viva da cultura afrodescendente.