Caso Amanda: corpo segue desaparecido e polícia investiga contradições na confissão do ex-marido
Carlos Eduardo afirmou ter jogado o corpo no Rio Tietê, em Carapicuíba, mas passados quase sete dias, o corpo ainda não foi localizado.
A polícia continua as buscas por Amanda, jovem desaparecida após o ex-marido confessar tê-la assassinado e jogado seu corpo no Rio Tietê. A ausência de evidências físicas e o tempo decorrido desde o crime levantam dúvidas sobre a veracidade do depoimento.
Carlos Eduardo, ex-marido de Amanda, confessou o assassinato da jovem e relatou ter descartado o corpo no Rio Tietê, nas imediações da ponte Piracema, em Carapicuíba (SP). Apesar das buscas intensas, o corpo ainda não foi localizado, o que preocupa familiares e levanta suspeitas entre os investigadores.
Segundo especialistas consultados, corpos lançados em rios geralmente emergem entre dois e três dias após a submersão. No entanto, já se passaram quase sete dias e não há sinal de Amanda. Uma das hipóteses levantadas é de que possíveis perfurações no abdômen ou outros ferimentos tenham causado o afundamento e dificultado a flutuação do corpo, o que explicaria a demora na localização.
A família de Amanda busca alternativas para ampliar as buscas, incluindo o uso de drones para sobrevoar o leito do rio. A polícia, por sua vez, avalia levar Carlos Eduardo ao local indicado, a fim de confirmar pontos da confissão e tentar delimitar melhor a área onde o corpo teria sido descartado.
O caso permanece em investigação e ainda não há previsão de encerramento das buscas.