Enquanto o país ainda digeria os desdobramentos da operação que sacudiu os bastidores do INSS, uma mulher assumia o leme de uma das instituições mais importantes para os brasileiros e brasileiras.
Débora Floriano, que até ontem era diretora de Operações e Logística do Instituto, foi escolhida para comandar, de forma interina, o INSS. A decisão veio após a saída turbulenta de Alessandro Stefanutto, ex-presidente da autarquia, que virou alvo de investigação da Polícia Federal e da CGU por supostas fraudes em aposentadorias e benefícios sociais.
Débora chegou ao INSS em 2008 como analista de Seguro Social. Formada em Direito, percorreu áreas estratégicas e pouco visíveis como Compras, Licitações e Contratos. Desde 2023, liderava a Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística. Ou seja: conhece os bastidores como poucas.
E não perdeu tempo. Na manhã desta quinta-feira (24), antes mesmo de ter seu nome oficializado, apareceu ao lado do ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, e falou com firmeza sobre a responsabilidade do momento.
Segundo ela, o INSS já está montando um plano para restituir os valores indevidamente descontados dos segurados, em um gesto de reparação que soa como alívio para quem depende do benefício para viver com dignidade.
“Vamos trazer, oportunamente, um plano onde serão tratadas todas as informações. Depois, em uma força-tarefa conjunta, promoveremos o ressarcimento integral dos valores irregularmente cobrados”, afirmou.
Débora, que conhece as engrenagens do Instituto por dentro, assume em um momento delicado. Mas, se depender dela, o caminho será de reconstrução com transparência e respeito ao pov
